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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Leituras: sugestões ou obrigações
Em pleno século XXI, depois de todas as revoluções e revoltas em defesa da liberdade, ainda se fala em leituras obrigatórias, para algumas provas de vestibulares. Mas, será que estas leituras são produtivas? Será que esta é a melhor forma de incentivar a leitura? São questões interessantes a se pensar.
Observamos dificuldade e falta de gosto pela leitura de obras literárias clássicas, pois são obras que demandam uma leitura mais atenciosa e crítica, e também a análise do contexto histórico do livro, para melhor compreensão. Outra questão importante é que tudo feito por obrigação é feito, a maioria das vezes, com menos prazer. É mais chato e se torna mais difícil, uma possível explicação para isso, é que a motivação para leitura vem da obrigação, do dever, vem de outra pessoa e não do leitor.
O fato de ler também não é garantia de aprendizagem, muitos depois de ler estas obras decoram resumos e fatos importantes, preocupados, muitas vezes, com as questões que cairão nas provas.
As leituras obrigatórias podem ser uma tentativa de apaixonar o leitor, ou seja, após o contato com uma obra literária ele pode gostar e a partir daí poder ler mais clássicos e outros livros. Outras universidades chamam a lista de "sugestões de leitura", entretanto percebemos que é uma sugestão, digamos que, necessária, porque sabemos que estas obras serão cobradas.
Então o que fazer: ler obrigatoriamente? Ou deixar de ler e não saber como responder algumas questões? Podemos nos empenhar para ler pensansando em um bem maior, considerando que é importante fazer isso hoje para colher os frutos amanhã. Entao fica a nosso critério ler ou não as obras. Também comentarei um pouco mais neste blog sobre algumas delas, afinal eu sou um vestibulando este ano.
Até mais! Bom Feriadão!
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